sexta-feira, maio 21, 2004

O AMOR E A LOUCURA DE MÃOS DADAS

ENVIARAM-ME ESTA HISTÓRIA E GOSTEI DO QUE LI, ASSIM O PUBLIQUEI:

Convite da Locura

A Loucura resolveu convidar os amigos para tomar um café em
sua casa.
Todos os convidados foram. Após o café, a Loucura propôs:
-Vamos brincar de esconde- esconde?
-Esconde-esconde? O que é isso?
- perguntou a Curiosidade.
-Esconde-esconde é uma brincadeira. Eu conto até cem e vocês se escondem. Ao terminar de contar, eu vou procurar, e o primeiro a ser encontrado será o próximo a contar. Todos aceitaram, menos o Medo e a Preguiça.
- 1,2,3,...
- a Loucura começou a contar.
A Pressa escondeu-se primeiro, num lugar qualquer. A Timidez, tímida como sempre, escondeu-se na copa de uma árvore. A Alegria correu para o meio do jardim. Já a Tristeza começou a chorar, pois não encontrava um local apropriado para se esconder. A Inveja acompanhou o Triunfo e se escondeu perto dele debaixo de uma pedra.
A Loucura continuava a contar e os seus amigos iam se escondendo. O Desespero ficou desesperado ao ver que a Loucura já estava no noventa e nove.
-CEM! - gritou a Loucura.
- Vou começar a procurar..
A primeira a aparecer foi a Curiosidade, já que não agüentava mais querendo saber quem seria o próximo a contar.
Ao olhar para o lado, a Loucura viu a Dúvida em cima de uma cerca sem saber em qual dos lados ficar para melhor se esconder. E assim foram aparecendo a Alegria, a Tristeza, a Timidez... Quando estavam todos reunidos, a Curiosidade perguntou:
- Onde está o Amor? Ninguém o tinha visto. A Loucura começou a procurá-lo. Procurou em cima da montanha, nos rios, debaixo das pedras e nada do Amor aparecer. Procurando por todos os lados, a Loucura viu uma roseira, pegou um pauzinho e começou a procurar entre os galhos, quando de repente ouviu um grito.
Era o Amor, gritando por ter furado o olho com um espinho. A Loucura não sabia o que fazer. Pediu desculpas , implorou pelo perdão do Amor e até prometeu segui- lo para sempre. O Amor aceitou as desculpas. Hoje, o Amor é cego e a Loucura o acompanha sempre.

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